Funcionário da liderança tenta atrapalhar Eleição da CIPA na Gerdau

Trabalhadores também denunciam problemas com plano de saúde e descaso com custos de tratamentos, daqueles que estavam afastados e foram reintegrados.

Nos dias 09 e 10 de abril, os trabalhadores da Gerdau escolheram a nova gestão da CIPA 2025/2026, em eleição realizada na própria empresa e o que se viu foi uma tremenda falta de respeito por parte de um funcionário da liderança. Diretores do Sindicato dos Metalúrgicos de Simões Filho acompanharam de perto o andamento da eleição e receberam denúncias relacionadas a plano de saúde e outras.

 

Durante a votação, o tal funcionário tentou intervir no resultado das eleições assediando trabalhadores novos a votar em um determinado candidato, para prejudicar os demais. “Pense em um absurdo! Foi uma tamanha falta de respeito com os candidatos inscritos por uma pessoa da gestão! Mas, graças a união do chão de fábrica a resposta foi dada na urna e mostrou para a empresa que trabalhadores unidos jamais serão vencidos!”, destaca um diretor do Sindicato. 

 

Já são inúmeras as insatisfações com essa liderança. Como se não bastasse, logo após a apuração dos votos, chegou uma nova denúncia. Este mesmo funcionário da liderança disse ao empregado que é preciso, de qualquer maneira, reduzir custos porque o volume produzido pode ser transferido para outra unidade e causar desemprego local.

 

Além disso, os trabalhadores com doenças ocupacionais, B91 e vítimas de acidente de trabalho, por orientação do RH da empresa em SP, foram reintegrados sem nenhum reembolso pelo tratamento que arcaram com os próprios recursos.

 

Em relação ao plano e saúde, os trabalhadores que, há mais de um mês aguardam por cirurgia e realização de exames estão sofrendo porque o plano é UNIMED Enfermaria e as acomodações onde precisam realizar os procedimentos, atendem ao plano Apartamento, fato que está impossibilitando o tratamento. Nem a Gerdau nem a UNIMED tomam as devidas providencias para resolver o problema. Aos trabalhadores, resta o medo de seus problemas de saúde serem agravados devido ao absurdo descaso da empresa e do plano com a situação.

 

Para o Sindicato, os assédios estão tomando grandes proporções. “Na próxima semana, já temos reunião agendada com a empresa e vamos aproveitar para reabrir o tema. Em relação aos problemas ligados ao plano de saúde e o não reembolso aos trabalhadores reintegrados, vamos buscar os órgãos competentes, MPT e o judiciário, para resolver os problemas.”, finaliza diretor da entidade.

 

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