Estaleiro B3 mantém silêncio sobre negociação

Os trabalhadores da B3 se reuniram com o Sindicato dos Metalúrgicos de Simões Filho, no dia 19 de agosto. A assembleia discutiu a importância da pauta de reivindicação, que inclui PLR (Participação nos Lucros e Resultados), PCS (Plano de Cargos e Salários) e a questão salarial. Além disso, os trabalhadores sofrem com salários baixos. Segundo o Sindicato, a pauta já foi enviada à empresa, mas, até agora, a B3 não apresentou retorno e se mantém intransigente, evitando a negociação.

 
 
Apesar de dizer que não tem condições financeiras de atender as reivindicações, a empresa, segundo o Sindicato, trouxe trabalhadores de São Paulo para operarem na planta de Simões Filho, obviamente com salários diferenciados. Essa situação tem causado grande descontentamento entre os trabalhadores, que são obrigados a produzir mais, ao custo de uma mão de obra bem mais barata.
 
Durante a assembleia, trabalhadores também denunciaram que quando foram enviados ao Rio Janeiro para realizar trabalho na unidade da marinha não tiveram boas condições de trabalhos e de alimentação. Eles solicitaram ao Sindicato que interceda nestas operações para garantir o respeito aos seus direitos.
 
Segundo o Sindicato, durante a assembleia com o turno, os trabalhadores do ADM foram chegando e se incorporando aos demais. “Em determinado momento, uma gerente de RH chegou e chamou o diretor da base exigindo satisfações pela realização daquela assembleia na porta da empresa. Houve princípio de tumulto causado por ela e seu capitão do mato na tentativa de intimidar a direção do sindicato e os trabalhadores”, diz um dirigente sindical.

 

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