Paralisação na Fixar cobra melhores condições de trabalho Os trabalhadores da Fi

Os trabalhadores da Fixar, em Camaçari, paralisaram as atividades no último dia 12 de junho, em protesto à falta de condições de trabalho na empresa, que produz parafusos. Este mês, dois casos chamaram a atenção.

Paralisação na Fixar cobra melhores condições de trabalho

Os trabalhadores da Fixar, em Camaçari, paralisaram as atividades no último dia 12 de junho, em protesto à falta de condições de trabalho na empresa, que produz parafusos. Este mês, dois casos chamaram a atenção.

Um trabalhador perdeu um dedo na máquina da prensa, e não pode nem contar com a sensibilidade da empresa. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, o entendimento da Fixar é que o funcionário “quis se acidentar”. Um diretor de base ironiza. “Será que a empresa pensa que o trabalhador gosta de sofrer?”, questiona.

Outro caso que deixou o chão de fábrica em clima de muita tristeza foi o da morte do trabalhador Luis Oliveira, no dia 3 de junho. Segundo testemunhas, ele teria sofrido um mal súbito. Mas, o que causa estranheza é que a empresa não comunicou o fato ao Sindicato, nem, ao que parece, às autoridades. Qual a razão? Os dirigentes ficaram sabendo da morte pelos colegas de trabalho dele.

Para o Sindicato, outra questão é onde o trabalhador morreu. Foi na fábrica ou no hospital? Por causa disso, a entidade está acionando os órgãos competentes para apurar a real causa e as condições da morte do colega. “A Fixar deveria se preocupar em garantir melhores condições de trabalho na fábrica, para que o trabalhador, pai de família, consiga exercer suas funções com saúde e sem risco de acidentes”, diz um diretor da entidade.

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