Revoltados, os trabalhadores aproveitaram a reunião para expor outros problemas na empresa. De janeiro até hoje, quase 40 funcionários foram demitidos. Entre eles, operários, comprovadamente, lesionados por acidente de trabalho, fato que contraria a legislação. Boatos de novas demissões circulam entre os trabalhadores, tanto no chão de fábrica quanto no escritório, criando um clima de pressão e desconfiança no ambiente de trabalho.
O plano de saúde oferecido pela empresa tem coparticipação e taxas muito acima da realidade dos trabalhadores. “No aniversário de um ano do plano, o trabalhador ganha um bolo de cobranças altas que estão acima dos seus salários”, diz um diretor do Sindicato.
O plano de cargos e salários existe na teoria, mas, nunca foi praticado. A empresa faz questão de ignorar e desrespeitar os seus trabalhadores.
O STIM Simões Filho já enviou uma correspondência protocolada, com as reivindicações dos trabalhadores, e espera uma resposta, em caráter de urgência, da empresa. “A falta de respeito ao trabalhador, este reajuste absurdo e estas demissões ilegais não serão tolerados. Se for preciso, entraremos na Justiça para garantir o direito do trabalhador”, afirma um diretor da entidade.